Não somos contra
a utilização desses termos técnicos e dessa linguagem própria, o que buscamos é
a simplificação da linguagem jurídica , ou seja, é acabar com o juridiquês - a
linguagem excessivamente forense , e por vezes inadequada,
nos processos e no trato com os clientes.
A
palavra é considerada ferramenta de trabalho do profissional do Direito,
consequentemente o uso correto dela define o sucesso de uma tese, assim como, o
seu mau uso poderia impor o seu fracasso.Portanto a palavra deve ser usada de maneira
clara e convincente. O uso de expressões e palavras só compreensíveis pelos
operadores do Direito impedi a comunicação.
Vamos mostrar um exemplo claro do juridiquês em uma decisão de difícil
compreensão até mesmo para juízes:
"Sem embargo da alentada
prédica vertida pelo preclaro subscritor da página capitular, estamos que não
restaram demonstrados, nesta quadra de congnição sumária, os pressupostos de
mister à outorga da tutela de urgência postulada, máxime o fumus boni iurus, a
lume do ordenamento jurídico vigente".
Será que alguém entendeu algo dessa decisão?Simplificando as palavras
temos: “Apesar da fundamentada pregação feita pelo ilustre assinante da petição
inicial, estamos que não se encontram demonstrados, nesta fase inicial de
conhecimento, os requisitos necessários para entrega da liminar postulada,
principalmente a fumaça do bom direito, à vista do ordenamento jurídico em
vigor”.Vamos juntos combater o juridiquês!
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